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sexta-feira, abril 26, 2024

Brasil para nesse dia 15 para dizer não às reformas de Temer

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Centenas de manifestações acontecem nesta quarta-feira (15) em cidades de todo o Brasil para protestar contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Temer. Os atos foram convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, por centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e contam com apoio de partidos de esquerda e dos movimentos por moradia e reforma agrária.

A participação dos trabalhadores que atuam no ramo dos Transportes, representados por várias entidades sindicais, incluindo as que integram a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL/CUT), tem sido de suma importância na luta dos brasileiros/as contra as propostas que pretendem tirar direitos dos trabalhadores, como o projeto da terceirização e a reforma trabalhista.

Em São Paulo, a maior parte dos ônibus não circulou, e aqueles que saíram às ruas ficaram lotados, por conta dos rodoviários paralisarem suas atividades das 0 hora até às 8 horas desta quarta-feira. Os metroviários de São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais também estarão em greve durante todo o dia. Condutores de Guarulhos e Maringá, portuários de todo o Brasil, rodoviários do ABC e Sorocaba, trabalhadores do sistema intermunicipal, todos decidiram pela greve nessa quarta.

Metalúrgicos bloquearam a rodovia Presidente Dutra nos arredores de Guarulhos, Taubaté e São José dos Campos. Houve vários outros bloqueios no trânsito por causa da paralisação nacional.
O chamamento é para os professores iniciarem hoje uma ampla greve nacional. No Rio de Janeiro, a greve atinge escolas das redes pública e privada. Também há manifestações em cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Em Brasília, manifestantes do Movimento Sem Terra (MST) ocupam a sede do Ministério da Fazenda.

A reforma da Previdência proposta por Temer aumenta a idade mínima de aposentadoria para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Além disso, para receber o teto do benefício, o trabalhador precisará contribuir por pelo menos 49 anos. A CUT alerta que, se a reforma da Previdência passar, os brasileiros vão morrer trabalhando sem conseguir se aposentar.

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