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terça-feira, abril 23, 2024

Mais de 100 mil vão às ruas em defesa da Democracia

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Milhares de manifestantes realizaram atos em várias cidades do país, na última sexta-feira (13/3), para defender a Democracia, a Petrobras, a revisão da política econômica em vigor e a urgência de Reforma Política.

Dia Nacional de Luta
(Dino Santos/CUT)

Em RO e RS, os atos começaram no dia 12. No dia 13, A mobilização aconteceu em várias cidades do país, pela manhã e a tarde, e reuniu trabalhadores de diversas áreas, sindicalistas, estudantes, militantes de movimentos sociais, enfim, trabalhadores de todo o país.

Na maioria das cidades, o ato reuniu centenas ou milhares de pessoas. Em SP, apesar da chuva, a PM diz que participaram 12 mil pessoas, enquanto a organização do ato contabilizou cerca de 100 mil participantes.

A direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP) salientou que a Petrobras é fundamental para a economia brasileira e que os casos de corrupção não podem ser distorcidos e usados como forma de inviabilizar a estatal e entregá-la para multinacionais.

Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP, salientou que o ato deixa um recado aos que querem vender a Petrobras: “devem desistir”.

Durante o ato na capital paulista, os professores de escolas estaduais, representados pela Apeoesp, aprovaram em assembleia uma greve por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira (16), na luta por valorização salarial, contratação de concursados e plano de cargos e salários. A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, afirmou que o governo estadual já fechou mais de 3 mil salas de aula nos últimos dois anos, e completou: “os professores/as precisam ter claro que defender a Petrobras é uma luta por Democracia e deve ser encampada por toda a CUT”.

Gervásio Foganholi, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde de São Paulo (SindSaúde/SP), destacou que este será apenas o início das mobilizações: “não aceitaremos que grupos da elite e da direita utilizem o processo de investigação sobre a corrupção na Petrobras para justificar uma campanha contra o governo, buscando um terceiro turno”.

(Kalinka Santos/Asscom Sina)

Para a CUT, a mobilização cumpriu o papel de deixar claro à presidenta Dilma que é preciso governar ouvindo o povo e não apenas o Congresso, e que a democracia é um valor inestimável para os movimentos sociais.

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