21 C
São Paulo
quinta-feira, abril 25, 2024

A que vem o novo ministro da SAC

Destaques

O novo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha (PMDB-RS), assumiu o cargo em 6 de janeiro, substituindo Moreira Franco. A direção do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) participou da posse, a convite do ministro.

Sua prioridade, segundo declarações à Imprensa, será tirar do papel o programa da Aviação Regional desenhado pelo governo Dilma, que visa garantir a operação de 270 aeroportos em locais não atendidos até agora pela aviação comercial. A execução do projeto deve custar cerca de R$ 7,3 bilhões, vindos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), criado para fomentar o setor.

As outras prioridades seriam concluir as obras em execução pela Infraero, acompanhar a reestruturação da Infraero e a criação da Infraero Serviços, mapear as obras em atraso, definir os novos leilões para a concessão de terminais. A SAC também precisa garantir que tudo dê certo no transporte aéreo durante as Olimpíadas, em 2016, no Rio de Janeiro.

No Rio Grande do Sul, Padilha quer atuar em parceria com o governador José Sartori, também do PMDB, para concluir a ampliação do Aeroporto Salgado Filho, ou investir os recursos na criação de um novo terminal na região metropolitana de Porto Alegre.

O Sina espera que o novo ministro da SAC esteja aberto ao diálogo. A entidade buscará reunir-se com Padilha, em audiência, nos próximos dias, para discutir a concessão de aeroportos, a estabilidade dos aeroportuários da Infraero até 2020, o futuro dos trabalhadores no setor aéreo. A entidade espera debater também a situação dos aeroportuários do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, a estrutura e os equipamentos para a Navegação Aérea, os desafios da implantação do plano de aviação regional.

 

Quem é o novo ministro da SAC

Eliseu Padilha (PMDB-RS), 69 anos, advogado, prefeito de Tramandaí entre 1989 e 1992, é deputado federal desde 1995.

Em 16 de dezembro de 2014, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o arquivamento do inquérito no qual Padilha era acusado de contratação de uma funcionária fantasma. Segundo matérias da Imprensa, Padilha foi réu no escândalo dos Precatórios, relacionado ao DNER, na época em que era ministro dos Transportes, no governo FHC, e numa ação civil pública por improbidade administrativa (processo 2000.34.00.042696-2), mas não há condenação.

Padilha preside a Fundação Ulysses Guimarães, do seu partido, e é um dos políticos mais próximos ao vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer. Cotado inicialmente para o Ministério do Turismo, foi anunciado, em 23 de dezembro de 2014, o novo ministro-chefe da SAC.

Últimas matérias