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terça-feira, abril 23, 2024

Com apoio da CUT, Sina se fortalece para a luta sindical

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O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) vem somando esforços em todo o Brasil, em campanha pela filiação da categoria à entidade. O Sina conta com o apoio do material da Campanha Nacional de Sindicalização e Filiação da CUT.

Em Pernambuco,a ação do Sina com a CUT ampliou a sindicalização de 25% para 78% entre 2013 e 2014. Apenas no aeroporto de Recife, o maior do estado, o participação aumentou de 32% para 92% dos trabalhadores.

Leonardo Félix, delegado sindical do Sina em Pernambuco, destacou a importância da organização e dos materiais elaborados pela CUT nesse processo. “Com esse conteúdo podemos apresentar dados e informações necessárias para instruir o trabalhador sobre a necessidade de união de classe para a conquista de direitos”, afirma o delegado. “E, no Nordeste, como um todo, o reflexo da campanha também foi grande. Em um ano, a campanha se espalhou por Campina Grande, Natal, Fortaleza, e favoreceu o grande índice de sindicalização”. A divulgação dos panfletos foi corpo a corpo e também por e-mail, relata o delegado.

Félix destaca também que, com a ampliação do número de sindicalizados, os sindicatos podem aumentar a pressão sobre os patrões e isso faz com que a pauta da categoria também seja ampliada. “Nossa luta agora é para ampliar a estabilidade dos profissionais; garantir a manutenção de planos de saúde e implementar um plano de cargos e salários”.

O Secretário Nacional de Organização da CUT, Jacy Afonso, destaca o trabalho realizado pelo Sina e defende que iniciativas como essa sirvam de exemplo para todas as instâncias da CUT engajadas na campanha nacional. “O índice de sindicalização no Brasil cresceu pouco, apesar da geração de cerca de 20 milhões de novos postos de trabalho desde 2003, por isso é fundamental reconhecer a importância do trabalho de base e fomentar mais ações como essas. Isso refletirá no fortalecimento da representatividade dos sindicatos e, consequentemente, na melhoria das condições de vida de cada trabalhador e trabalhadora”, completou. (Fonte: CUT – veja a matéria)

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